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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Culinária baiana

A culinária da Bahia mais conhecida (embora não a mais consumida) é aquela produzida no Recôncavo e em todo o litoral da Bahia — praticamente composta de pratos de origem africana, diferenciados pelo tempero mais forte à base de azeite de dendê, leite de coco, gengibre, pimenta de várias qualidades e muitos outros que não são utilizados nos demais estados do Brasil. Essa culinária, porém, não chega a representar 30% do que seus habitantes consomem diariamente. As iguarias dessa vertente africana da culinária estão reservadas, pela tradição e hábitos locais, às sextas-feiras e às comemorações de datas institucionais, religiosas ou familiares. No dia a dia, o baiano alimenta-se dos pratos herdados da vertente portuguesa, englobados no que se costuma chamar de "culinária sertaneja". São receitas que não levam o dendê e demais ingredientes típicos de origem africana, como ensopados, guisados e várias iguarias encontradas também nos outros estados, embora com toques evidentemente regionais (a utilização mais ou menos acentuada de determinados temperos numa dada receita, por exemplo). A predominância, no imaginário do brasileiro e nos meios de comunicação, da culinária "afro-baiana", deve-se muito ao fato de Salvador, a capital da Bahia, situar-se no litoral do Recôncavo, o que confere maior poder de divulgação para o saboroso legado africano da culinária regional.
Ambas vertentes da culinária baiana, no entanto, ainda são praticadas de forma bastante espontâneas, carecendo de procedimentos mais sistemáticos de pesquisa e desenvolvimento. Há muita resistência a tentativas de estudos e aprimoramentos da comida legada por portugueses e africanos. Existem poucos chefs de cozinha dedicados à culinária da Bahia. Procedimentos mais coerentes com a moderna cozinha, contudo, já começam a aparecer, de forma esparsa, através de cozinheiros e cozinheiras mais informados das modernas técnicas gastronômicas, apontando perspectivas mais dinâmicas para a cozinha baiana. A primeira consequência dessas poucas iniciativas é o aparecimento de novas receitas, mais elaboradas, ainda mantendo fortes ligações com as matrizes portuguesa e africana mas incorporando também bases da culinária de outros países, principalmente aqueles banhados pelo Mediterrâneo.
Na Bahia existem duas maneiras de se preparar os pratos "afros". Uma mais simples, sem muito tempero, que é feita nos terreiros de candomblé para serem oferecidos aos Orixás, e a outra, fora dos terreiros, onde as comidas são preparadas e vendidas pela baiana do acarajé e nos restaurantes, e nas residências, que são mais carregadas no tempero e mais saborosas.
Diz Afrânio Peixoto, historiógrafo, em seu livro "Breviário da Bahia", que " a Bahia é um feliz consórcio do melhor de Portugal - a sobremesa e a preferência pelos pescados, e da Costa da África - o óleo de dendê, com outros temperos e condimentos, e pimenta, muita pimenta benzendo tudo. (…) Pouca coisa do índio, que não tinha quase cozinha."

Fonte : Wikipédia

Funcionários

                 Funcionários da Equipe Retirantes do Sertão

Coordenação:Agnes,Tadeu,Michel,Alba.
 
Professores:Maiara,Camila,Andréa,Ingrid,Maria Adriana,Williane,Michele,Débora,Natacha,Érica,Gladiston,              
Katiele,Aline,Vagner,Joana.

Turmas da Equipe Retirantes do Sertão

                     Turmas da Equipe Retirantes do Sertão



  Turmas:1°B,2°B,4°B,7°A,8°B,1°Médio,3°Médio.

Luiz Gonzaga-Nordeste Pra Frente.


Nordeste Prá Frente

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Poema Luiz Gonzaga de Moura Exaltação ao Nordeste.


Exaltação ao Nordeste

Eita,Nordeste da peste,
Mesmo com toda sêca
Abandono e solidão,
Talvez pouca gente perceba
Que teu mapa aproximado
Tem forma de coração.
E se dizem que temos pobreza
E atribuem à natureza,
Contra isso,eu digo não.
Na verdade temos fartura
Do petróleo ao algodão.
Isso prova que temos riqueza
Embaixo e em cima do chão.
Procure por aí a fora
"Cabra" que acorda antes da aurora
E da enxada lança mão.
Procure mulher com dez filhos
Que quando a palma não alimenta
Bebem leite de jumenta
E nenhum dá pra ladrão
Procure por aí a fora
Quem melhor que a gente canta,
Quem melhor que a gente dança
Xote,xaxado e baião.
Procure no mundo uma cidade
Com a beleza e a claridade
Do luar do meu sertão.
 Luiz Gonzaga de Moura

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

História da região Nordeste do Brasil


O Nordeste é habitado desde a pré-história pelos povos indígenas do Brasil, que no início da colonização realizavam trocas comerciais com europeus, na forma de extração do pau-brasil em troca de outros itens. Mas ao longo do período de colonização eles foram incorporados ao domínio europeu ou eliminados, devido às constantes disputas contra os senhores de engenhos.

Foi no litoral nordestino que se deu início a primeira atividade econômica do país, a extração do pau-brasil. Países como a França, que não concordavam com o Tratado de Tordesilhas, realizavam constantes ataques ao litoral com o objetivo de contrabandear madeira para a Europa.A região foi o palco do descobrimento durante o século XVIPortugueses chegaram em uma expedição no dia 22 de abril de 1500, liderados por Pedro Álvares Cabral, na atual cidade de Porto Seguro, no estado da Bahia.

A costa norte do atual estado do Maranhão foi invadida pela França, na chamada França Equinocial. Os colonos franceses fundaram um povoado denominado de "Saint Louis" (atual São Luís), em homenagem ao soberano, Luís XIII de França. Cientes da presença francesa na região, os portugueses reuniram tropas a partir da Capitania de Pernambuco, sob o comando de Alexandre de Moura. As operações militares culminaram com a capitulação francesa em fins de 1615.
Em 1630, a Capitania de Pernambuco foi invadida pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais (West Indische Compagnie). Por ocasião da União Ibérica (1580 a 1640) a então chamada República Holandesa, antes dominada pela Espanha tendo depois conseguido sua independência através da força, veem em Pernambuco a oportunidade para impor um duro golpe na Espanha, ao mesmo tempo em que tirariam o prejuízo do fracasso na Bahia. Em 26 de dezembro de 1629 partia de São Vicente, Cabo Verde, uma esquadra com 66 embarcações e 7.280 homens em direção a Pernambuco. Os holandeses, desembarcando na praia de Pau Amarelo, conquistam a capitania de Pernambuco em fevereiro de 1630 e estabelecem a colônia Nova Holanda. A frágil resistência portuguesa na passagem do Rio Doce, invadiu sem grandes contratempos Olinda e derrotou a pequena, porém aguerrida, guarnição do forte (que depois passaria a ser chamado de Brum), porta de entrada para o Recife através do istmo que ligava as duas cidades.

O Recife, conhecido como Mauritsstad (Cidade Maurícia), foi a capital do Brasil Holandês, tendo sido governada na maior parte do tempo pelo conde alemão (a serviço da Coroa dos Países BaixosMaurício de Nassau. Neste período, Recife foi considerada a mais próspera e urbanizada cidade do continente americano. O império holandês nas Américas era composto na época por uma cadeia de fortalezas que iam do Ceará à embocadura do rio São Francisco, ao sul de Alagoas. Os holandeses também possuíam uma série de feitorias na Guiné e Angola, situadas no outro lado do Atlântico, o que lhes dava controle sobre o açúcar e o tráfico negreiro, administradas pela Companhia das Índias Ocidentais.

Maurício de Nassau realizou uma política de tolerância religiosa frente aos católicos e calvinistas. Além disso, permitiu a migração de judeus ao Recife, que passou a abrigar a maior comunidade judaica de todo o continente, e a criação de uma sinagoga, a Kahal Zur Israel, inaugurada em 1642 e considerada o primeiro templo judaico das Américas do Sul, Central e do Norte.[2]O conde desembarcou na Nieuw Holland, a Nova Holanda, em 1637, acompanhado por uma equipe de arquitetos e engenheiros. Nesse ponto começa a construção de Mauritsstad, que foi dotada de pontes, diques e canais para vencer as condições geográficas locais. O arquiteto Pieter Post foi o responsável pelo traçado da nova cidade e de edifícios como o palácio de Freeburg, sede do poder de Nassau na Nova Holanda, e do prédio do observatório astronômico, tido como o primeiro do Novo Mundo. Em 28 de fevereiro de 1644 o Recife (atualmente o Bairro do Recife) foi ligado à Cidade Maurícia com a construção da primeira ponte da América Latina.[1]
Durante o período colonial, no século XVI, a resistência quilombola se iniciou no Brasil, com a fuga de escravos para o Quilombo dos Palmares, na região da serra da Barriga, atual território de Alagoas. Nos vários mocambos palmarinos chegaram a reunir-se mais de vinte mil pessoas. Em 1694 o Macaco, "capital" de Palmares, foi tomado e destruído, e Zumbi dos Palmares foi capturado e teve sua cabeça degolada e exposta em praça pública no Recife.Por diversos motivos, sendo um dos mais importantes a exoneração de Maurício de Nassau do governo da capitania pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, o povo de Pernambuco se rebelou contra o governo, juntando-se à fraca resistência ainda existente, num movimento denominado Insurreição Pernambucana. Com a chegada gradativa de reforços portugueses, os holandeses por fim foram expulsos em 1654, na segunda Batalha dos Guararapes, considerada a origem do Exército brasileiro[3].
A cidade de Salvador foi a primeira sede do governo-geral no Brasil, pois estava estrategicamente localizada em um ponto médio do litoral. O governo-geral foi uma tentativa de centralização do poder para auxiliar as capitanias, que estavam passando por um momento de crise. A atividade açucareira é até hoje a principal atividade agrícola da região.
As datas de fundação das capitais nordestinas são:
CapitalData de fundação
Recife (fundada como povoado)12 de março de 1537 (475 anos)
Salvador (fundada como cidade)29 de março de 1549 (463 anos)
João Pessoa (fundada como cidade)5 de agosto de 1585 (427 anos)
Natal25 de dezembro de 1599 (412 anos)
São Luís8 de setembro de 1612 (400 anos)
Fortaleza13 de abril de 1726 (286 anos)
Maceió5 de dezembro de 1815 (196 anos)
Teresina16 de agosto de 1852 (160 anos)
Aracaju17 de março de 1855 (157 anos)

[editar]Principais acontecimentos por século

  • XV: Pinzon descobre a região ao avistar um Cabo no Nordeste Setentrional (há enorme debate entre o Cabo Branco, Mucuripe e São Roque).
  • XVI: A região se torna a principal economia do país graças a sacarose exportada (ou seja, domina os setores primário, secundário e terciário da economia brasileira original). Nessa época anglo-franceses e nativos tentam se opor ao expansionismo das potências ibéricas (as regiões acima de Olinda por exemplo foram controladas por ingleses e franceses durante vastas décadas dos séculos XVI e XVII). Principais exportadores de sacarose e maiores economias (tanto do Nordeste quanto do Brasil): Paraíba, Itamaracá (que ainda aparece em muitos mapas europeus do século XVII, contradizendo assim a historiografia tradicional), Pernambuco (leste da capitania, se destacando Olinda e a mata norte - e só posteriormente a comarca alagoana) e Bahia (principalmente o recôncavo). A pecuária pioneira é introduzida na zona da mata e o comércio de madeira de brazza (palavra de origem celtíbera, que daria origem ao termo Brasil - indica algo como vermelho incandescente, vivo) se concentra principalmente nas áreas onde o poderio Ibérico era mais frágil (anglo-franceses e nativos fundam feitorias e fortins de madeira entre a baía de São Domingos e a baía da Traição, mas também na costa sudeste do RN - tudo isso ao norte de Itamaracá).
  • XVII: A região passa a dominar também a pecuária brasileira. Após a conquista dos espanhóis (no trono português) contra anglo-franceses e nativos, os holandeses atacam e fundam a Nova Holanda (as duas principais cidades neerlandesas no Nordeste Sulamericano passam a ser Frederickstaadt e Mauristaadt). Nessa altura havia dezenas de indústrias exportadoras de sacarose (denominadas nessa época de engenhos de transformação) entre ambas (a maior concentração geo-econômica do período).
  • XVIII: NE-MG passa a ser o eixo econômico do país (sacarose, pecuária e minérios). A migração de um cérebro empreendedor luso-cearense para Pelotas acaba por começar a destruir a supremacia nordestina na pecuária via crescimento da pecuária sul-gaúcha.
  • XIX: NE-RJ-SP passa a ser o eixo do país com a decadência mineira. Em 1801 por exemplo, antes da família real fugir da ocupação napoleônica e com a exaustão das minas, o Nordeste já tinha recuperado a sua liderança isolada (porém com o pós-1808, o Rio começaria a emergir, e somente várias décadas depois o café faria São Paulo e secundariamente o Sul de Minas ibidem).
  • XX: Enorme perda de peso da região, que ainda continua entre as maiores. Factores tais como o centralismo Getulista, militar e cia destroem a competitividade regional; os arquipélagos econômicos coloniais e imperiais foram destruídos para dar lugar a um centralismo ainda pior que o da época do Império Monarquista). O estado mais beneficiado foi São Paulo, porém estados vizinhos se aproveitaram também de modo secundário.
  • XXI: A economia do Nordeste volta a ganhar fôlego e cresce acima da média. O centralismo excessivo do século XX acabou causando migrações descontroladas, o que gerou decadência urbana no Centro-Sul, saturação de mercado, favelização, etc. Chegou a um ponto em que os skylines de várias capitais nordestinas apresentam grau de atualização bem maior que os envelhecidos edifícios de grandes cidades do Centro-Sul, a exemplo de Porto Alegre, São Paulo, Rio, etc (indícios de decadência civilizacional, a exemplo de cidades como Montevideo, por exemplo - que acumulam muitos edifícios de décadas passadas, evidenciando assim uma certa estagnação urbanística e arquitetônica, ao contrário de zonas emergentes e/ou re-emergentes tais como Fortaleza, João Pessoa, etc).

Geografia da região nordeste do Brasil


Geografia da região Nordeste do Brasil

 Área do Nordeste brasileiro é de aproximadamente 1 558 196 km², equivalente a 18% do território nacional; e é a região Nordeste a que possui a maior costa litorânea. Um fato interessante é que a região possui os estados com a maior e a menor costa litorânea, respectivamente Bahia, com 932 km de litoral, e Piauí, com 60 km de litoral. A região toda possui 3.338 km de praias.
Está situada entre os paralelos de 01° 02' 30" de latitude norte e 18° 20' 07" de latitude sul e entre os meridianos de 34° 47' 30" e 48° 45' 24" aoeste do meridiano de Greenwich. Limita-se a norte e a leste com o Oceano Atlântico; ao sul com os estados de Minas Gerais e Espírito Santo e a oeste com os estados do ParáTocantins e Goiás.
Em relação aos aspectos naturais, há as presenças dos climas equatorial úmidolitorâneo úmidotropical e tropical semiárido, sendo que o último é predominante. A cobertura vegetal predominante é a Caatinga, mas também há faixas importantes de Mata dos CocaisMata AtlânticaCerrado. Existem diversos tipos de plantas na caatinga, sendo uma delas o mandacaru, um tipo de cacto, que pode ser considerado como umreservatório natural de água, mas em dimensões irrisórias para o consumo do contingente da região.
Na região do sertão podem ser encontrados vários poços subterrâneos, porém sua água é salobra e a dessalinização ainda é um processo caro; no entanto está em curso desde 2007 o Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (Transposição do rio São Francisco)[1], um empreendimento do Governo Federal, sob a responsabilidade do Ministério da Integração Nacional, destinado a assegurar oferta de água, em 2025, a cerca de 12 milhões de habitantes de 390 municípios do Agreste e do Sertão dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. A integração do rio São Francisco às bacias dos rios temporários do Semi-árido será possível com a retirada contínua de 26,4 m³/s de água, o equivalente a apenas 1,42% da vazão garantida pela barragem de Sobradinho (1850 m³/s), sendo que 16,4 m³/s (0,88%) seguirão para o Eixo Norte e 10 m³/s (0,54%) para o Eixo Leste. Existem grandes açudes em algumas cidades. Uma solução para grandes períodos de estiagem é a criação de cisternas. Esse fato constitui-se um dos principais problemas dagestão integrada de recursos hídricos no Brasil.
Em áreas que estão afastadas do oceano e isoladas por regiões montanhosas como o Planalto da Borborema ocorre a escassez de águacausada pela estiagem, principalmente em períodos em que o fenômeno El Niño se manifesta. Em períodos de longas secas, como nasdécadas de 1950 a 1980,[2] vários nordestinos morreram de sedeinanição ou de doenças e problemas de saúde causados pela seca, fazendo com que muitos dos sobreviventes se mudassem para outras regiões. Entretanto, o Maranhão e parte do Piauí não sofrem com problemas de seca, por estarem situados às margens da Amazônia Legal.

Clima

A região Nordeste do Brasil apresenta média de anual de temperatura entre 20° e 28° C. Nas áreas situadas acima de 200 metros e no litoral oriental as temperaturas variam de 24° a 26°C. As médias anuais inferiores a 20°C encontram-se nas áreas mais elevadas da chapada Diamantina e do planalto da Borborema. O índice de precipitação anual varia de 300 a 2000 mm. Quatro tipos de climas estão presentes no Nordeste:
Com precipitação média de chuvas de menos de 300mm por ano, às quais ocorrem durante no máximo três meses, dando vazão a estiagens que duram às vezes mais de dez meses, Cabaceiras na Paraíba tem o título de município mais seco do país.[5]

Vegetação

vegetação nordestina vai desde a Mata Atlântica no litoral até a Mata dos Cocais no Meio Norte, com ecossistemas como os manguezais, a caatinga, o cerrado, as restingas, dentre outros, que possuem fauna e flora exuberantes, diversas espécies endêmicas e animais ameaçados de extinção.Hoje restam apenas pequenas mancha dessa vegetação original ,na porção sul da Bahia ,e mesmo essas áreas correm riscos de ser destruídas,pos as pastagens e a ocupação urbana destinada ao turismo avançam sobre a mata nativa
  • Mata Atlântica: também chamada de Floresta tropical úmida de encosta, a mata atlântica estendia-se originalmente do Rio Grande do Norte até oRio Grande do Sul, porém em consequência dos desmatamentos que ocorreram em função, principalmente, da indústria açucareira, hoje só restam cerca de 5% da vegetação original, dispersos em "ilhas". Foi na mata atlântica nordestina que começou o processo de extração do pau-brasil.
  • Vegetações Litorâneas e Matas Ciliares: na categoria de vegetação litorânea podemos incluir osmangues, um riquíssimo ecossistema, local de moradia e reprodução dos caranguejos e importante para apreservação de rios e lagoas. Também podemos incluir as restingas e as dunas. As matas ciliares ou matas de galeria são comuns em regiões de cerrados, mas também podem ser vistas na Zona da Mata. São pequenas florestas que acompanham as margens dos rios, onde existe maior concentração de materiais orgânicos no solo, e funcionam como uma proteção para os rios e mares.



Hidrografia 

Suas bacias hidrográficas são:A Região Nordeste encontra-se com 72,24% de seu território dentro do polígono das secas, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).[6].


Zonas geográficas


Meio-Norte
: É uma faixa de transição entre a Amazônia e o Sertão nordestino. Engloba o estado do Maranhão e o oeste do estado do Piauí. Esta zona geográfica também é conhecida como Mata dos Cocais, devido às palmeiras de babaçu e carnaúba encontradas na região. No litoral chove cerca de 2.000 mm anuais, indo mais para o leste e/ou para o interior esse número cai para 1.500 mm anuais, e no sul do Piauí, uma região mais parecida com o Sertão, chove 700 mm por ano em média.Para que se pudesse analisar de forma mais fácil as características da região Nordeste, o IBGE dividiu a região em quatro zonas (sub-regiões):
  • Sertão: Está localizado, em quase sua totalidade, no interior da Região Nordeste, sendo sua maior zona geográfica. Possui clima semi-árido. Em estados como Ceará e Rio Grande do Norte chega a alcançar o litoral, e descendo mais ao sul alcança a divisa entre Bahia e Minas Gerais. As chuvas nesta sub-região são irregulares e escassas, ocorrendo constantes períodos de estiagem. A vegetação típica é a caatinga.
  • Agreste: É uma faixa de transição entre o Sertão e a Zona da Mata. É a menor zona geográfica da Região Nordeste. Está localizada no alto doPlanalto da Borborema, um obstáculo natural para a chegada das chuvas ao sertão. Se estende do Rio Grande do Norte até o sul da Bahia. Do lado leste do planalto estão as terras mais úmidas (Zona da Mata); do outro lado, para o interior, o clima vai ficando cada vez mais seco (Sertão).
  • Zona da Mata: Localizada no leste, entre o planalto da Borborema e a costa, se estende do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia. As chuvas são abundantes nesta região. Recebeu este nome por ter sido coberta pela Mata Atlântica. Os cultivos de cana-de-açúcar e cacau substituíram as áreas de florestas. É a zona mais urbanizada, industrializada e economicamente desenvolvida da Região Nordeste.[7] O povoamento desta região é muito antigo.              
  •   Fonte:Wikipédia.